Texto para teatro: O principezinho malcriado de Alexandre Cézar da coleção PAIC prosa e poesia no Guisado da Leitura da E.E.F. Francisco Mendes - Antonina do norte- Ceará.

Turma do Guisado da Leitura, E.E.F. Francisco Mendes e Silva de Antonina do Norte- CE, que dramatizou umas das histórias do acervo literário do PAIC Prosa e Poesia: O principezinho malcriado de Alexandre Cézar, da coleção PAIC prosa e poesia.

PERSONAGENS:


-REI
-RAINHA
-PRÍNCIPE

-PROFESSORA

-SÁBIO VELHINHO
-BOBO DA CORTE (NARRADOR)
  
TEXTO: O PRINCIPEZINHO MALCRIADO

                                                                                  Alexandre Cézar da Silva




              Era uma vez, um reino encantado, governado por um generoso rei e uma bondosa rainha. Lá, todos eram felizes, menos o rei e a rainha, que por mais que desejassem não conseguiam ter um filho, que em sua velhice, iria governar o reino.

              Um dia, quando muitos já haviam perdido a esperança a respeito da vinda do futuro rei, ouve-se a notícia: "A rainha esta grávida, o reino vai ter seu principezinho".

             À medida que o herdeiro crescia em tamanho e em beleza, percebia-se nele, maus hábitos e mau comportamento. Ele odiava ir à escola e quando o fazia era apenas para brigar com os colegas ou para pregar peças na professora. Quando saía do colégio, ele jogava pedras nas vidraças dos vizinhos e fazia outras danações.

             O rei, já desesperado pelos maus hábitos do filho, convocou todos os sábios do reino, mas nada puderam fazer para endireitar o principezinho. Outros estudiosos, de várias partes do mundo, também tentaram, mas foi em vão.

              Um dia, surge na sala do rei um velhinho com um grande saco nas costas, querendo ajudá-lo.
A princípio, o rei ficou temeroso, mas pela expressão serena do velhinho, o monarca percebeu que aquele não poderia ser alguém ruim e permitiu que o ancião fosse ver o filho.

               Ao entrar no quarto do futuro rei, o ancião foi logo espalhando o conteúdo de seu saco, um monte de livros. Pegou um de sua preferência e sentou-se diante do menino que já planejava alguma maldade com o ancião. E o faria, se o primeiro livro que ele pegou não trouxesse em sua capa um cavaleiro, uma linda princesa e um dragão.

               Por não saber ler, o príncipe teve que pedir ao velhinho que lesse para ele. E, sem pestanejar, ele começou a ler, permitindo que o garoto mergulhasse em um reino mais encantado do que onde vivia. Nunca antes o menino havia se sentido tão bem e tão feliz. Logo tratou de voltar à escola, pois queria ele próprio, ler suas histórias.

               O velhinho repetiu a visita várias vezes, sempre com um novo livro, uma nova aventura. Até que em uma manhã ele não apareceu. O principezinho ficou triste, mas mandou que chamassem todas as crianças do reino que logo se tornaram seus amigos e juntos compartilharam livros e aventuras, vivendo em um reino cada vez mais encantado onde todos podiam viver felizes para sempre.











 

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